Quando uma empresa decide instalar um sistema de sprinklers, já se sabe que a decisão correta foi tomada. Afinal, um sistema de chuveiros automáticos previne que um incêndio se alastre pelo local, preservando assim o patrimônio e também as vidas humanas. Os sprinklers são os primeiros que “chegam ao local” do incêndio. Antes mesmo dos Bombeiros!
Sprinklers de qualidade (certificados) não tem um prazo de validade determinado, contudo a norma brasileira ABNT NBR10897:2014, no item C.4.1, determina uma periodicidade máxima para a execução de testes em amostras retiradas da instalação. Temos noticias de sprinklers, instalados a cerca de 30 anos, em sistemas que ainda estão em pleno funcionamento. O que vai garantir a funcionalidade, não só do sprinkler, mas também de todo o sistema de combate, são as condições de conservação e periodicidade de revisão do sistema.
Uma decisão importante que pode fazer toda a diferença e garantir o bom funcionamento dos chuveiros automáticos instalados no seu empreendimento, começa por um bom planejamento de manutenção/revisão periódica.
Mesmo que eles estejam instalados corretamente, é importante manter um cuidado essencial: A manutenção periódica do sistema. Não basta instalar!
O gestor do empreendimento deve contratar uma empresa especializada, capaz de executar todos os procedimentos preventivos em um sistema de chuveiros automáticos. Isto inclui, além da manutenção do sprinkler, a manutenção da tubulação e bombas do sistema. Se possível, entre em contato com a mesma empresa que fez a instalação. É fundamental ter em mãos todo o acervo técnico do sistema.
Fazer a manutenção de um sistema de sprinklers é tão importante quanto fazer a manutenção de um elevador, por exemplo. Para garantir o bom desempenho do sistema de sprinklers, assim como sua longevidade e prevenção de falhas, faça manutenção periódica!
À medida que a instalação e o uso de sistemas automáticos de sprinklers continuam a crescer em todo o mundo, é importante garantir que as estratégias de projeto minimizem os potenciais impactos das obstruções no desempenho do sprinkler, contemplando variáveis como:
a) Tipo de obstrução (contínua ou não), tamanho de obstrução, distância da obstrução do defletor;
b) Tipo do sprinkler (por exemplo: ESFR e outros tipos de sprinkler etc.);
c) Fator K e pressão operacional podem ter impacto significativo na capacidade de um sprinkler controlar um incêndio. A norma NFPA 13 e também a Ficha técnica FM 2-0 são boas diretrizes de instalação de sistemas de sprinklers automáticos.
Essas normas, mundialmente aceitas, apresentam conjuntos detalhados de critérios relativos a obstruções à descarga do sprinkler, no entanto, as regras nelas previstas não abordam suficientemente todas as variáveis aqui mencionadas.
As obstruções tipo contínuas ou não contínuas podem ser classificadas como estruturas únicas ou múltiplas no mesmo nível ou abaixo do nível de defletores dos sprinklers. Neste caso, afetam os padrões de descarga de um ou mais sprinklers adjacentes. Qualquer estrutura desde características arquitetônicas até elementos de construção padrão, como dutos de ar condicionado, bandeja de cabos elétricos e similares, tubulações, vigas, colunas, passarelas elevadas e até o desenho do forro falso ou outros objetos pode servir como obstrução para a descarga do sprinkler em determinados cenários.
A tolerância para a interrupção de uma obstrução ao desempenho do sprinkler pode variar, no entanto, geralmente depende da gravidade do risco abaixo e dos objetivos de projeto e de desempenho do sistema de sprinklers. O impacto dessas obstruções no desempenho do sprinkler pode ser classificado em duas categorias importantes e determinantes:
1) Impacto na ativação do elemento sensor;
2) Impacto na descarga e distribuição da água.
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