Sistema com reservatório, mangueiras e esguichos devem garantir disponibilidade de água em volume e pressão adequados para apoiar o combate ao fogo em edifícios.
A instalação de sistemas de hidrantes e sprinklers em edifícios residenciais e comerciais têm como objetivo garantir o fornecimento de água em pressão e vazão suficientes para combater eventual foco de incêndio até seu controle e possível extinção.
Os sistemas de combate a incêndio podem ser classificados em sistema tipo 1 (mangotinho, com esguicho regulável de 25 mm) e sistemas tipo 2, 3, 4 e 5 (hidrantes, com esguicho regulável de 40 a 65 mm).
A escolha de qual solução utilizar e o volume de reserva de incêndio mínima em metros cúbicos são definidos em função das áreas da edificação e de risco do local.
De modo geral, os componentes que formam um sistema de hidrantes típico, são:
• Reserva de incêndio (água) – pode utilizar reservatório elevado ou no nível do solo
• Bomba de incêndio – deve ser dimensionada para propiciar um reforço de pressão e vazão, conforme o dimensionamento hidráulico.
• Quando os desníveis geométricos entre o reservatório e os hidrantes são suficientes para propiciar a pressão e a vazão mínima requeridas ao sistema, as bombas podem ser dispensadas
• Tubulação – é responsável pela condução da água. Seus diâmetros são determinados por cálculo hidráulico
• Caixa de hidrantes (com mangueira, chave de mangueira e esguicho)
• Hidrante (registro)
• Dispositivo ou registro de recalque
O acionamento do sistema poderá se dar por gravidade (sem bomba de incêndio), por sistema automatizado (por meio de pressostatos/manômetros ou chave de fluxo) e por acionamento manual (botoeira tipo liga-desliga).
Além das características da edificação, a especificação dos componentes que farão parte do sistema de hidrantes deve considerar a viabilidade de instalação, a eficácia do sistema, o custo e a facilidade de operação pelo usuário.
O dimensionamento deve contemplar o caminhamento das tubulações e os diâmetros dos acessórios e dos suportes suficientes para garantir o funcionamento do sistema. “Falhas nesse cálculo podem ser causa de encurtamento da distância do jato e perda de carga na tubulação e na mangueira de incêndio”, alerta o engenheiro e coronel do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, Aderson Guimarães Pereira.
Os hidrantes devem ser distribuídos na planta de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um esguicho (sistemas tipo 1, 2, 3, ou 4) ou por dois esguichos (sistema tipo 5), considerando-se o comprimento das mangueiras.
De acordo com o especialista, na hora de projetar um sistema de hidrantes é fundamental evitar quatro erros principais:
1) Não consultar dados do fabricante, em especial vazão, pressão e distância de jato do esguicho;
2) Desconsiderar a pressão e a vazão mínima na expedição do esguicho de acordo com a recomendação do fabricante;
3) Não reavaliar o volume da reserva de incêndio, que precisa ser compatível com o tempo resposta de atendimento do Corpo de Bombeiros local;
4) Desconsiderar a perda de carga na mangueira de incêndio.
Também é importante que o projeto garanta o desligamento da chave principal de entrada de energia na edificação sempre que o sistema de hidrantes for utilizado, evitando acidentes com descargas elétricas.
Essencial no combate aos incêndios em fábricas, centros de distribuição e outros ambientes, o sprinkler é um pequeno componente de um sistema de combate a incêndios que elimina água quando é detectado um foco de incêndio ou mesmo quando uma temperatura predeterminada é excedida.
Um projeto de sistema de sprinklers é de extrema importância para evitar catástrofes em estabelecimentos industriais e comerciais. Por isso, deve ser bem planejado e executado respeitando a legislação vigente.
A instalação de um projeto de sistema de sprinklers pode ser obrigatória ou não, dependendo do tamanho do edifício. Mesmo assim, as companhias de seguros recomendam a instalação do equipamento para evitar danos em caso de incêndios e diminuir o valor das apólices.
Um projeto de sistema de sprinklers deve ser elaborado de acordo com as características e dimensões do local onde estará instalado. O equipamento gasta de mil a dez mil vezes menos água para controlar ou apagar um incêndio em comparação aos métodos adotados pelos bombeiros.
Esse projeto deve ser elaborado por profissionais capacitados para a atividade e com equipamentos certificados, o que garante uma maior segurança do local e das pessoas próximas ao local onde está instalado. Vale lembrar que seu acionamento é de maneira automática em caso de incêndio.
Uma das vantagens do projeto de sistema de sprinklers é que causa menos danos ao local do incêndio do que um jato de água de uma mangueira de bombeiros, que fornece cerca de 900 litros de água por minuto. É também um sistema muito econômico de combate a incêndio.
O sprinkler tem um bulbo de vidro sensível ao calor que contém um líquido que se expande ao calor (a determinada temperatura), rompendo o bulbo de vidro e permitindo que a água escorra, atuando no combate ao incêndio. No Brasil, é comum o projeto de sistema de sprinklers estar programado para liberar água a uma temperatura de 68oC.
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