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Do que é feito o fogo e quais seus componentes básicos?

De que é feito o fogo? Você sabe que gera calor e luz, mas você já se perguntou sobre sua composição química ou estado da matéria?

 

Composição química do fogo

O fogo é o resultado de uma reação química chamada combustão. Em um certo ponto da reação de combustão, chamado ponto de ignição, são produzidas chamas. As chamas consistem principalmente em dióxido de carbono, vapor de água, oxigênio e nitrogênio.

Estado da Matéria de Fogo

Em uma chama de vela ou fogo pequeno, a maior parte da chama consiste em gases quentes. Um fogo muito quente libera energia suficiente para ionizar os átomos gasosos, formando o estado da matéria chamado plasma. Exemplos de chamas que contêm plasma incluem os produzidos por tochas de plasma e a reação de térmite .

Por que o fogo está quente

O fogo emite calor e luz porque a reação química que produz chamas é exotérmica. Em outras palavras, a combustão libera mais energia do que é necessário para inflamar ou sustentá-la. Para que a combustão ocorra e as chamas se formem, três coisas devem estar presentes: combustível, oxigênio e energia (geralmente na forma de calor). Uma vez que a energia inicia a reação, ela continua enquanto houver combustível e oxigênio.

Triângulo do fogo

Além desses três elementos, muitos dizem sobre um quarto elemento: a reação em cadeia.

Ao iniciarem a combustão, os combustíveis geram mais calor. Esse calor provoca o desprendimento de mais gases e vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação, gerando outra. Também pode se representar essa reação em cadeia pelo tetraedro do fogo:

 

Classificação de incêndios

É de suma importância que, no combate ao fogo, possamos identificar a que classe de incêndio pertence o que temos a nossa frente.

Os incêndios são classificados em: A – B – C e DCLASSE

A

Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos. Ex.: madeira, papel, papelão, tecidos etc.

B

Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e não deixam resíduos. Ex.: gasolina, éter, nafta, álcool etc.

C

Incêndios envolvendo toda linha de materiais energizados. Ex.: motores, equipamentos elétricos etc.

D

Incêndios envolvendo materiais pirofóricos (metais que queimam). Ex.: magnésio, zircônio, titânio etc.

Nesta etapa, apresentaremos as principais formas de extinção do fogo, suas medidas de controle e as orientações para que uma brigada de incêndio seja efetiva junto às organizações, sempre seguindo as orientações da nossa Norma Regulamentadora NR 23 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Métodos de extinção

Como já conhecemos o triângulo do fogo, podemos entender que, para a correta extinção do fogo, basta eliminar um dos elementos essenciais à sua existência, ou seja, o calor, o comburente ou o combustível.

Os processos para extinção do fogo, com a eliminação de um de seus componentes, são:

“Resfriamento” (retirada do calor) – consiste na retirada de calor do material incendiado até que ele fique abaixo de seu ponto de ignição. O agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é o mais econômico, além de ser o elemento com maior capacidade de absorver o calor.

Ex.: apagar uma fogueira.

“Abafamento” (retirada do comburente) – consiste na retirada do oxigênio.

Ex.: quando colocamos um copo sobre uma vela acesa.

O oxigênio encontra-se no ar atmosférico na proporção de 21%. De 21% a 13%, ainda teremos oxigênio para provocar chamas e brasas; de 13% a 8%, o oxigênio é suficiente apenas para a formação de brasas; e, abaixo de 8%, não há oxigênio suficiente para a combustão.

“Isolamento ou remoção do material” (retirada do combustível) – consiste na retirada do combustível, diminuindo assim as possibilidades de propagação do fogo por contato ou condução. Ex.: fechamento da válvula de um tambor de gás.

 

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