O uso de galpões é muito comum em empresas, independentemente do ramo de atuação. Afinal, são nos galpões que ficam estocadas as mercadorias para comercialização. Por isso, além de ficar atento às características de um galpão perfeito e com proteções para incêndio.
Um galpão é uma estratégia que a maioria das empresas utilizam para melhorar o setor de armazenagem, além de auxiliar na agilização dos processos logísticos.
A construção de um espaço desse tipo leva em conta algumas especificidades para que o ambiente seja eficiente e resistente à carga depositada, mas principalmente para que seja seguro na alocação de mercadorias. Tal cuidado, no entanto, não é suficiente para impedir certas ocorrências, como os riscos de incêndio.
Isso porque é difícil controlar o alastramento do fogo nestes locais, principalmente se o tipo de produto armazenado possui elevada carga de incêndio, como no caso de produtos químicos e derivados fósseis.
No Rio de Janeiro, os chuveiros automáticos, do tipo “sprinklers”, são exigidos para os galpões industriais com somatório de áreas destinadas a estoque ou industrialização superior a 1.500m², conforme regulamentação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
De certa forma, a compartimentação de ambientes chega a ser um requisito legal para a construção de centros de distribuição. “A compartimentação é uma medida que visa impedir o avanço do fogo, calor, gases e da fumaça de forma vertical ou horizontal. Este conceito depende de uma série de fatores que, em conjunto, conseguirão, ou não, cumprir com os critérios de desempenho exigidos em normas brasileiras ou “internacionais”.
As regulamentações no Brasil são fornecidas pelos Bombeiros Militares através de suas respectivas Unidades Federativas, Decretos Estaduais e Documentos técnicos que tratam prescritivamente, como devem ser adotadas compartimentações em cada tipo de edificação.
No CB de São Paulo, a Instrução Técnica nº 09/2019 destaca o tema: “Em galpões logísticos, existe uma metragem máxima permitida e determinadas regras na maior parte dos regulamentos”. As paredes resistentes ao fogo, que sejam de alvenaria, drywall ou até elementos envidraçados podem ser empregadas, de forma a conferir propriedades de resistência ao fogo.
Também chamadas de telhas onduladas transparentes, são fabricadas com resinas plásticas reforçadas com fibra de vidro. Apresentam boa resistência térmica e mecânica, não sofrem deformações e podem ser moldadas em diversos formatos, conforme a necessidade do cliente.
Seu potencial para clarear grandes espaços também faz com que seja uma telha perfeita para a cobertura de galpões e barracões. Assim, tanto instalações de almoxarifado quanto os locais que atuam como depósito provisório de materiais podem se beneficiar com a solução.
Vale lembrar de que o Código de Obras determina que os estabelecimentos da área comercial devam contar com, no mínimo, 10% de iluminação natural. Logo, uma ótima maneira de atender a essa norma é apostar na construção de coberturas compostas por telhas translúcidas.
No estado de São Paulo a IT nº08/2019- Segurança estrutural contra incêndio, aponta que, com relação aos materiais de revestimento contra fogo, segundo o item 5.ll..l, a escolha, o dimensionamento e a aplicação de materiais de revestimento contra fogo são de responsabilidade dos responsáveis técnicos.
As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de revestimento contra fogo quanto à aderência, combustibilidade, fissuras, toxidade, erosão, corrosão, defelxão, impacto, compressão, denmsidade e outras propriedades necessárias para garantir o desempenho e durabilidade dos materiais devem ser determinadas por ensaios realizados em laboratórios nacional ou estrangeiro reconhecido internacionalmente, de acordo com norma técnica nacional ou, na ausência desta, conforme norma internacional.
Muitas empresas acabam perdendo milhares de mercadoria em decorrência de incêndios nos galpões. E não somente para manter as mercadorias seguras, uma proteção contra incêndio garante também a segurança dos colaboradores.
Uma dica é seguir as medidas mais usadas atualmente, que são instalações de compartimentações dentro do galpão, criando uma subdivisão do espaço. Assim, cria-se ambientes em que o incêndio pode ser controlado sem danificar o espaço inteiro.
A proteção ativa é composta de medidas que visam reduzir os danos estruturais no caso de um incêndio severo. Nessa categoria entram extintores, hidrantes, sistemas automáticos de detecção de calor e fumaça, sistemas de chuveiros automáticos, sistemas de exaustão de fumaça e sistemas de iluminação de emergência. Todos eles são ativados manual ou automaticamente quando as chamas se espalham.
Já a proteção passiva é um conjunto de medidas incorporadas ao sistema construtivo do edifício para dificultar a propagação do fogo, facilitar a fuga das pessoas presentes na construção, assim como a entrada dos bombeiros. São exemplos de proteção passiva a compartimentação vertical ou horizontal, a separação entre edifícios, as rotas de fuga – incluindo escadas de segurança – e os materiais para revestimento de parede, piso e teto.
– Decreto Estadual N.56819/2011. Tabelas 6I.1/6I.2/6J.1/6J.2
– IT 03/2011 : Terminologia de segurança contra incêndio.
– IT 08/2011 : Segurança Estrutural nas Edificações.
– IT 14/2011 : Carga de Incêndio nas Edifições e Áreas de Risco.
– IT 09/2011 : Compartimentação Horizontal e Vertical.
– NBR-14432 : Exigência de Resistência ao Fogo de Elementos de Construção de Edificações.
– NBR-14323 : Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio-Procedimento.
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