A Segurança estrutural projeto ou projeto de segurança estrutural é uma proteção contra incêndios de nível básico que evita o desabamento da edificação, ou seja, este elemento é capaz de impedir que o prédio caia. Por estar na lista de proteções de nível básico é um dos itens exigidos pelo corpo de bombeiros de todos os Estados Brasileiros não apenas em edifícios de mais de três pavimentos, atualmente todos a maioria dos estados exige um tempo mínimo de resistência para prédios já a partir de um único pavimento.
A HELP tem ajudado muitos clientes em todo o Brasil e sempre temos constatado este grande risco devido à falta deste elemento, no video apresentado vimos que recentemente e não raramente vários incêndios no brasil onde prédios entram em colapso devido algum erro no projeto ou na construção, vale ressaltar um alerta aos responsáveis pela segurança onde possui uma edificação e há dúvidas de atender esse item ou foi notado algo estranho nos elementos estruturais não espere o dano acontecer, uma vez que isso acontece so resta as sansões e ocorrências de processos de crime e responsabilidade civis de todos os envolvidos.
Objetivo
Estabelecer as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações, quanto aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF), para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros, atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 56.819/11 – Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo.
Aplicação
Esta Instrução (IT) Técnica aplica-se a todas as edificações e áreas de risco onde for exigida a segurança estrutural contra incêndio, conforme tabelas de exigências do Regulamento de Segurança contra Incêndio do Estado de São Paulo.
Na ausência de norma nacional sobre dimensionamento das estruturas em situação de incêndio, adota-se o Eurocode em sua última edição, ou norma similar reconhecida internacionalmente. No momento da publicação de norma nacional sobre o assunto, esta passará a ser adotada nos termos desta IT.
DEFINIÇÕES
Além das definições constantes da IT 03/11 – Terminologia de segurança contra incêndio, aplicam-se as definições específicas abaixo:
PROCEDIMENTOS
Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) são aplicados aos elementos estruturais e de compartimentação, conforme os critérios estabelecidos nesta IT e em seu Anexo A (Tabela).
Para comprovar os TRRF constantes desta IT, são aceitas as seguintes metodologias:
Para os elementos de compartimentação, admitem-se as metodologias “a” e “b”. Para os elementos estruturais, as 3 metodologias podem ser aceitas.
Nota:
As lajes, os painéis pré-moldados que apresentem função estrutural e os painéis alveolares utilizados para compartimentação são considerados como elementos estruturais.
Na utilização do método de tempo equivalente, os TRRF resultantes dos cálculos não podem ter valores inferiores a:
– 15 minutos, para edificações com altura menor ou igual a 6 metros dos Grupos A; D; E; G e Divisões I-1; I-2, J-1 e J-2;
– 30 minutos, para as demais edificações.
Ensaios
Os ensaios devem ser realizados em laboratórios reconhecidos, de acordo com as normas técnicas nacionais ou, na ausência destas, de acordo com normas ou especificações estrangeiras internacionalmente reconhecidas.
Dimensionamento de elementos estruturais em situação de incêndio
Aço: adota-se NBR 14323/99 – Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio. Recomenda-se que a temperatura crítica do aço seja tomada como um valor máximo de 550ºC para os aços convencionais utilizados em perfis cujo estado limite último à temperatura ambiente não seja o de instabilidade local elástica ou calculada para cada elemento estrutural de acordo com a norma supracitada. Aceita-se também o dimensionamento através de ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628/01.
Concreto: adota-se a NBR 15200/04 – Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio. Se aceita também o dimensionamento através de ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628.
Outros materiais estruturais: na ausência de normas nacionais, adota-se o Eurocode em sua última edição, ou norma similar reconhecida internacionalmente. No momento da publicação de norma nacional sobre o assunto, esta passará a ser adotada nos termos desta IT. Aceita-se também o dimensionamento através de ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628.
Cobertura
As estruturas das coberturas que não atendam aos requisitos de isenção do Anexo A desta IT, devem ter, no mínimo, o mesmo TRRF das estruturas principais da edificação.
Elementos de compartimentação e paredes divisórias de unidades autônomas.
Para as escadas e elevadores de segurança, os elementos de compartimentação, constituídos pelo sistema estrutural das compartimentações e vedações das caixas, dutos e antecâmaras, devem atender, no mínimo, ao TRRF igual ao estabelecido no Anexo A desta IT, porém, não podendo ser inferior a 120 min.
Os elementos de compartimentação (externa e internamente à edificação, incluindo as lajes, as fachadas, paredes externas e as selagens dos shafts e dutos de instalações) e os elementos estruturais essenciais à estabilidade desta compartimentação, devem ter, no mínimo, o mesmo TRRF da estrutura principal da edificação, não podendo ser inferior a 60 min, inclusive para as selagens dos shafts e dutos de instalações.
As vedações usadas como isolamento de riscos (vide IT 07/11) e os elementos estruturais essenciais à estabilidade destas vedações devem ter, no mínimo, TRRF de 120 min.
As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre unidades e as áreas comuns, para as ocupações dos Grupos A (A2 e A3), B, E e H (H2; H3; H5 e H6), devem possuir TRRF mínimo de 60 min, independente do TRRF da edificação e das possíveis isenções. Para as edificações com chuveiros automáticos, isenta-se desta exigência.
Nota:
São consideradas unidades autônomas os apartamentos residenciais, os apartamentos de hotéis, motéis e “flats”, as salas de aula, as enfermarias e quartos de hospitais, as celas dos presídios e assemelhados.
As portas das unidades autônomas que dão acesso aos corredores e/ou hall de entrada das divisões B-1, B-2, H-2, H-3 e H-5, excetuando-se edificações térreas, devem ser do tipo resistente ao fogo (30 min). Para as edificações com sistema de chuveiros automáticos, dispensa-se desta exigência.
Mezaninos
Os mezaninos que não atendam aos requisitos de isenção do Anexo A, devem ter os TRRF conforme estabelecido nesta IT, de acordo com a respectiva ocupação.
Materiais de revestimento contra fogo
A escolha, o dimensionamento e a aplicação de materiais de revestimento contra fogo são de responsabilidade do(s) responsável(eis) técnico(s).
As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de revestimento contra fogo quanto à aderência, combustibilidade, fissuras, toxidade, erosão, corrosão, deflexão, impacto, compressão, densidade e outras propriedades necessárias para garantir o desempenho e durabilidade dos materiais, devem ser determinados por ensaios realizados em laboratório nacional ou estrangeiro reconhecido internacionalmente, de acordo com norma técnica nacional ou, na ausência desta, de acordo com norma estrangeira reconhecida internacionalmente.
Subsolo
Os subsolos das edificações devem ter o TRRF estabelecido em função do TRRF da ocupação a que pertencer, conforme Anexo A. Os TRRF dos elementos estruturais do subsolo, cujo dano possa causar colapso progressivo das estruturas dos pavimentos acima do solo, a critério do profissional habilitado, responsável pelo projeto, não poderão ser inferiores ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo.
Isenção de TRRF
As edificações isentas de TRRF, conforme Anexo A, devem ser projetadas (considerando medidas ativas e passivas) visando atender aos objetivos do Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo. Caso contrário, as isenções não são admitidas.
Estruturas externas
O elemento estrutural situado no exterior da edificação pode ser considerado livre da ação do incêndio, quando o seu afastamento das aberturas existentes na fachada for suficiente para garantir que a sua elevação de temperatura não superará a temperatura crítica considerada. Tal situação deve ser tecnicamente comprovada pelo responsável técnico pelo projeto estrutural.
Para estruturas de aço, o procedimento para a verificação da possibilidade de aceitação do item anterior deve ser analítico, envolvendo os seguintes passos:
Caso a temperatura determinada de acordo com o item seja superior à temperatura crítica das estruturas calculadas, essas devem ter o TRRF conforme o estabelecido nesta IT.
Para outros materiais estruturais, aceita-se método analítico internacionalmente reconhecido.
Estruturas encapsuladas ou protegidas por forro resistente ao fogo.
O elemento estrutural encapsulado pode ser considerado livre da ação do incêndio, quando o encapsulamento tiver o TRRF no mínimo igual ao exigido para a estrutura considerada.
Considera-se forro resistente ao fogo o conjunto envolvendo as placas, perfis, suportes e selagens das aberturas, devidamente ensaiado (conjunto), atendendo ao TRRF mínimo igual ao que seria exigido para o elemento protegido considerado. O ensaio de resistência ao fogo deve mencionar as soluções adotadas para as selagens das aberturas (penetrações) no forro (tais como: iluminação, ar-condicionado e outras).
Edificação aberta lateralmente
Será considerada aberta lateralmente a edificação ou parte de edificação que, em cada pavimento:
Em qualquer caso, as áreas das aberturas nas laterais externas somadas devem possuir ventilação direta para o meio externo e devem corresponder a, pelo menos 5% da área do piso no pavimento; as obstruções internas eventualmente existentes devem ter pelo menos 20% de suas áreas abertas, com aberturas dispostas de forma que possam ser consideradas uniformemente distribuídas, para permitir a ventilação.
Ocupações mistas
Nas ocupações mistas, para determinação dos TRRF necessários, devem ser avaliados os respectivos usos, as áreas e as alturas, podendo-se proteger os elementos de construção em função de cada ocupação.
Vigas e estruturas principais
Vigas principais: considerar, para efeito desta IT, como sendo todas as vigas que estão diretamente ligadas aos pilares ou a outros elementos estruturais que sejam essenciais à estabilidade da edificação como um todo.
Estruturas principais: considerar, para efeito desta IT, como sendo todas as estruturas que sejam essenciais à estabilidade da edificação como um todo.
Vigas e estruturas secundárias
São as vigas e estruturas não enquadradas no conceito do item 5.16.
A classificação das vigas e estruturas como secundárias ou principais é de total responsabilidade do técnico responsável pelo projeto estrutural.
Controle de qualidade
Para as edificações com área superior a 10.000 m2, será exigido controle de qualidade, realizado por empresa ou profissional qualificado, durante a execução e aplicação dosmateriais de revestimento contra fogo às estruturas.
Memorial de segurança contra incêndio dos elementos de construção.
Quando houver aplicação de materiais de revestimento contra fogo nos elementos de construção, deve ser anexado, na solicitação da Vistoria junto ao Corpo de Bombeiros, um memorial com os seguintes dados (ver modelo na IT 01/11 -Procedimentos administrativos):
Este memorial pode ser assinado por mais de um responsável técnico, discriminando na ART as respectivas atribuições.
As edificações com área superior a 750 m², com elementos de construção em madeira, independentemente da resistência da estrutura e das possíveis isenções ou reduções de TRRF, devem possuir tratamento retardante ao fogo.
Projeto de segurança estrutural Projeto contra incêndio
Mais detalhes sobre o que seria essa proteção, chamamos também este item de proteção passiva, uma das subclasses de se divide todas as proteções da área de incêndios: proteção de vidas, proteção ativa ou de combate e proteção passiva. Temos aí a segurança pela proteção ativa que é o combate às chamas, a proteção passiva, que é paralisar ou bloquear as chamas e impedir que ela aja em alguns elementos ou que ela se propague, e a proteção de vidas são itens que auxiliam e ajudam nas saídas de emergências e planos de emergências.
Na formação da estrutura dos prédios ela tem o elemento metálico e o metal ele perde a propriedade de resistência devido ao aquecimento, dependendo do metal ao chegar em 600ºC, ele entra em colapso, perde a resistência da estrutura.
Então é uma das situações que no brasil ainda é muito precária, como que eu tenho teste disso? Como eu tenho a proteção disso? Você que é técnico de segurança, você que é um proprietário ou um administrador de uma edificação, é muito importante você anotar isso, porque muitas vezes nós temos uma assinatura de um RT ou alguma coisa que o responsável técnico passou, e como você tem prova que isso é verdade? Algumas proteções passivas tem um tempo para que ela precisa de uma nova manutenção.
As proteções passivas com tintas intumescentes, que é uma tinta que vai direto na estrutura metálica, então imagine, alguém raspar ou a pintura sair, você estará desprotegido, são coisas assim, detalhes talvez insignificante que você possa pensar no Brasileiro na correria do dia a dia, um dia eu concerto isso, a mentalidade do Brasileiro é tudo no jeitinho, na hora que precisa mesmo é que vamos fazer ou alguém mandou e obrigou a executar aquela correção, e no caso é justamente aqui que eu quero deixar a mensagem para você, e não esperar alguém ir te notificar ou multar você ou até mesmo interditar, mas sim você ter essa consciência de segurança.
Imagina de seu prédio cair, quantas pessoas vão ser prejudicados, uma fatalidade, são situações aqui a gente nunca imagina pode acontecer, mas a lei de murphy é assim, um dia vai acontecer, se houver essa falha você pode estar dentro desse universo de acontecimento
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