A decisão de proteger uma determinada estrutura pode ser de ordem legal (códigos de obras municipais – Brasil), uma preocupação do proprietário para evitar prejuízos materiais e pessoais, ou exigência das seguradoras já que raios provocam danos e incêndio.
O Método pode vir especificado pelo código de obras ou ser um dos existentes na norma NBR5419.
É a área da vista em planta aumentada proporcionalmente a uma vez a altura da estrutura (NBR5419) e tres vezes a altura IEC1024-I.
Formação paralelepipédica: Ap = área base+2x área da base + ¶ x h ao quadrado
Com a área de proteção calcula-se a probabilidade de queda de raios.
P=Ap x Ng x 0,000001 onde: Ng = densidade de raios na região e 0,000001 ajuste de unidades.
Logo teremos a probabilidade de ocorrência de raios em uma determinada estrutura, ou seja, de quantos em quantos anos cairá um raio na estrutura.
Com isto podemos calcular a obrigação de proteção ou não pela norma.
P0=P x A x B x C x D x E onde:
P0 = Necessidade de proteção obrigatória
Se P0 < 0,00001 será desnecessário, se P0 > 0,001 será obrigatório a proteção.
A NBR5419 relaciona 4 níveis de proteção relacionados com as estruturas como relacionado abaixo:
Para imaginar os riscos precisaremos usar um modelo de um caso prático onde indicaremos os riscos envolvidos, abaixo temos a descrição dos riscos existentes em uma edificação e sistema de proteção.
8.1 Falha da Blindagem direta – é quando uma descarga atmosférica consegue passar entre os cabos e captores ou ao lado deles e chegar à área protegida, podendo provocar incêndio ou explosão, para se evitar isto o numero de cabos deve ser aumentado diminuindo o espaço entre eles.
8.2 Falha da auto proteção – uma descarga passa pelos captores e atinge o teto fora do volume de proteção provocando fusão da telha com a volume protegido que inflama a mistura da zona 1 logo abaixo do teto, pode-se evitar isto com telhas de espessura mais grossa ou melhorando a blindagem.
8.3 Falha de dimensionamento – ocorre quando o sistema foi mal dimensionado e se utilizou cabo de descida inferior aos mínimos recomendados, provocando seu rompimento ao receber uma
8.4 descarga, neste caso é necessário se efetuar a troca dos condutores.
8.5 Falha na proximidade – isto ocorre porque os condutores e captores estão muito próximos das estruturas do volume protegido, pode-se evitar esta falha distanciando mais os componentes do sistema das paredes e tetos da estrutura.
8.6 Geração de descargas laterais – ao ocorrer uma descarga a corrente que passa nos condutores de descida causam quedas de tensão ao longo desses componentes e podem dar origem a descargas laterais às pessoas que estejam em sua proximidade, esta tensão é a resultante da queda indutiva nos condutores e a queda de tensão no sistema de terra, a solução é melhorar o numero de condutores de descida e melhorar o sistema de aterramento.
8.7 Geração de tensões de passo – as correntes ao se dispersarem no solo, produzirão tensões de passo perigosas às pessoas que estiverem na vizinhanças do sistema de proteção, tensões geradas pela diferença de potencial a cada metro do ponto de impacto, solução é colocar uma grossa camada de concreto e/ou melhorar o sistema de aterramento de forma a diminuir as tensões de grade em torno do aterramento e ponto de impacto.
8.8 Geração de tensão de toque – uma pessoa pode tocar nos condutores de descida no qual naquele exato momento está sendo gerada uma tensão indutiva + diferença de potencial pela descarga atmosférica, solução é colocar materiais isolantes até a altura de 2,5 mts e/ou obstáculos que mantenham as pessoas afastadas destes pontos.
É importante primeiro vermos algumas definições importantes referentes a eficiência.
Todos parâmetros do SPDA são dimensionados com base no nível de proteção, seja a captação, as descidas, a malha de aterramento ou as ligações equipotenciais. Não existe nenhum problema, do ponto de vista técnico, em dimensionar um SPDA com nível de proteção mais rigoroso, ele apenas será superdimensionado e consequentemente mais caro do que o nível calculado. O que não pode ser feito é um subdimensionamento, ou seja, utilizar um nível menor do que o especificado, pois estaríamos expondo a instalação a riscos e danos premeditados.
No geral, um bom SPDA começa pelo correto dimensionamento e é somente através do cálculo do gerenciamento de risco da edificação que conheceremos o nível de proteção adequado.
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