Os restaurantes, bares, cozinhas industriais e residenciais são ambientes propícios para a propagação de focos de incêndio. Isso porque esses estabelecimentos trabalham com substâncias inflamáveis em alta temperatura, como o óleo, além de constante uso de fogões e outros itens de aquecimento. Por esse motivo, é necessário investir em um bom sistema de incêndio em cozinhas, como forma de prevenir, evitar e controlar o alastramento de chamas.
O sistema de proteção contra incêndios em cozinhas utiliza a solução APC (Aquosa de Carbono de Potássio), também chamado de “agente K”. O equipamento que realiza a aplicação da solução APC deve ser aprovado e certificado pela NFPA (National Fire Protection Association) e por outros órgãos reguladores de extinção de fogo, como o Corpo de Bombeiros.
O sistema de proteção e combate a incêndios em cozinhas extingue os focos de incêndio nos primeiros momentos. Isso ocorre devido ao agente extintor saponificante K. O agente K é eficaz contra as chamas com óleos comestíveis, já que água e CO2 não conseguem controlar a reignição do incêndio nesses ambientes.
“Cozinhas industriais precisam ter protocolos de segurança contra incêndio ancorados em medidas de engenharia e de treinamento de pessoal.”
O sistema de incêndio em cozinhas é constituído por uma complexa rede de equipamentos, além do agente extintor K. Também pode haver peças adjacentes, como é o caso de:
1. O gás merece atenção especial. Sendo assim, verifique se estão bem ajustados o regulador de pressão, a mangueira e a abraçadeira. Verifique a necessidade de troca periódica destes itens;
2. Ao perceber o vazamento de gás, não acenda ou apague a luz, muito menos risque fósforos. Qualquer faísca poderá provocar um incêndio;
3. Os botijões de gás devem ser manuseados com cuidado e armazenados em locais limpos, ventilados, livres de óleo e graxa, protegidos contra a chuva, sol e qualquer outra fonte de calor;
4. Profissionais de cozinha devem utilizar roupas justas e mangas bem apertadas;
5. Não coloque papéis toalha, alumínio e líquidos inflamáveis próximos ao fogão;
6. Utilize sempre tomadas com ligação terra para evitar aquecimentos e situações de curto-circuito;
7. Não ligue vários equipamentos em uma só tomada. Isso pode sobrecarregar o condutor elétrico e causar um curto-circuito; 8. Esteja atento às panelas. Os cabos não devem estar para fora, evitando quedas ou queimaduras graves;
9. Nunca deixe o óleo aquecer por muito tempo, pois ele pode pegar fogo;
10. Nunca fume dentro da cozinha. Em casos de incêndios em cozinhas industriais, o melhor agente extintor para essa classe de incêndio, a classe K, é o agente saponificante Komet-K, que pode ser fornecido em extintores de classe K e sistemas fixos para proteção de coifa Veloz.
O agente saponificante faz referência à aplicação de agentes extintores de base alcalina às gorduras saturadas e altas temperaturas, formando uma espuma, abafando o fogo e contendo os vapores inflamáveis.
A cozinha é um espaço onde a família e os amigos se juntam regularmente para cozinhar, mas também para conviver. No entanto, sem as precauções necessárias, esta divisão pode rapidamente tornar-se um perigo.
As seguintes indicações ensinam a prevenir e lidar com ocorrências de fogo nestes ambientes:
Os critérios avaliados para emissão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) para cozinhas industriais, segundo Beatriz, são baseados nas NBRs, publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e, principalmente, pelas Instruções Técnicas (ITs) de cada estado, uma vez que cada um possui legislação específica para cozinhas industriais e outras áreas.
Para emissão do AVCB, Francisco de Paula aponta que são avaliados diversos critérios, como as saídas de emergência, iluminação de emergência, sinalização de segurança, extintores de incêndio, brigada de incêndio, entre outros itens.
Sobre as normas de segurança contra incêndios existentes para cozinhas industriais publicadas pela ABNT, conforme Beatriz, a Treinnar costuma usar a ABNT NBR 14518 – Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais.
“Nela estão, além de toda definição dos sistemas de ventilação, a parte relacionada aos requisitos de proteção contra incêndio do sistema de exaustão. Além dessa, também aplicamos a ABNT NBR 12232 – Execução de Sistemas Fixos Automáticos de Proteção contra Incêndio por Gás Carbônico, e temos como referência as Instruções Técnicas dos estados onde serão executadas as instalações”.
O técnico de segurança do trabalho atenta que não só a informação e entendimento sobre as normas, mas também o conhecimento do tipo de extintor a ser utilizado para cada classe de incêndio podem ser fatores chave para salvar vidas em casos de ocorrências em cozinhas industriais.
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