Proteção passiva contra incêndios
Nos últimos anos, devido à crescente preocupação com a segurança, visando a preservação do patrimônio humano e material, os sistemas de proteção passiva contra incêndio estão cada vez mais conhecidos.
A proteção passiva contra incêndios consiste em medidas de proteção que abrangem meios de escape, como saída e iluminação de emergência e rotas de evacuação. Além disso, a compartimentação e proteção estrutural do edifício também entra em cena nessa questão. Isso é possível com o uso de materiais que protegem do fogo por mais tempo.
Alguns exemplos são paredes especiais e forros corta-fogo, lajes e barreiras de cortina ou vidros resistentes ao fogo e produtos usados para selar passagens de fogo e fumaça.
O objetivo principal dos sistemas de proteção passiva é confinar o potencial destrutivo de um incêndio, sem combatê-lo ativamente, porém limitando o avanço das chamas, calor, fumaça e gases quentes em uma edificação. Tudo isso irá contribuir, positivamente, para uma evacuação mais segura, sem vítimas, um combate mais efetivo e maior preservação do patrimônio.
De acordo com a ABPP (Associação Brasileira de Proteção Passiva Contra Incêndio), as medidas de proteção passiva contra incêndio atingem seus objetivos ao elevar o tempo de resistência ao fogo de estruturas. Elas também têm outras funções:
- Reduzir a propagação de chamas e emissão de fumaça nos materiais de acabamento e revestimento;
- Promover a compartimentação vertical e horizontal, confinando o fogo em um determinado ambiente;
- Limitar os riscos das chamas, da fumaça e dos gases quentes;
- Delimitar a radiação térmica de um incêndio.