Segurança contra incêndio em hotéis requer métodos construtivos específicos e treinamento de equipes.
O Brasil tem cerca de 32 mil meios de hospedagens formais que geram em torno de R$ 31,8 bilhões para a economia nacional e são responsáveis por 380 mil empregos diretos, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em abril de 2020, quando iniciava-se o fechamento das cidades por causa da pandemia do novo Covid-19 (coronavírus). Essas acomodações são responsáveis por receber pouco mais de seis milhões de visitantes estrangeiros que desembarcam no País anualmente, além do fluxo de turistas nacionais.
Na hora de escolher uma hospedagem, o que a grande maioria dos hóspedes não se pergunta é que o quanto deve ser seguro a acomodação escolhida. Essa informação pode ser obtida em alguns sites de reservas, que informa, por exemplo, se o hotel tem extintores de incêndio, detectores de fumaça, alarmes de segurança, entre outros, e se segue os protocolos de segurança definidos pelas autoridades locais. Embora não seja o único risco presente, o incêndio é mais comum e tem maior potencial de danos.
Para obter o AVCB para hotel, os proprietários de hotéis, precisam elaborar plano de Prevenção e Combate a Incêndio, obrigatório para todas as edificações com grande movimento de público.
O plano envolve:
A legislação brasileira determina que todos os as edificações coletivas devam conter Plano de Prevenção e Combate a Incêndio, como shoppings, escola, hotéis, entre outras. Após cumprir com todas as exigências contidas no plano, o hotel deve entrar em contato com o Corpo de Bombeiros de sua cidade para realizar a vistoria e fazer as observações necessárias, caso precise. Após ser aprovado, os Bombeiros emitem o AVCB para hotel, atestando que o empreendimento hoteleiro oferece garantia de segurança contra incêndios.
Os serviços de hospedagens são classificados como de riscos “Leve” para incêndios, como regra geral, essa classificação de risco das edificações é dada em funções da sua carga de incêndio, ou seja, da quantidade de material combustível que poderá queimar em uma situação de incêndio.
Em geral, as medidas de segurança são determinadas em função da área e da altura das edificações, e a quantidade das medidas em função do risco de incêndio.
“CBs passaram a exigir medidas de compartimentação e controle de materiais de acabamento e revestimentos em hotéis.”
Não existe uma Instrução Técnica (IT) específica aos meios de hospedagem, devendo ser seguidas as normas mais elementares de saídas de emergência, extintores, hidrantes, alarme e sinalização/iluminação. Entre elas, a IT 8 – Segurança Estrutural contra Incêndio, IT 9 – Compartimentação horizontal e vertical e IT 10 – Controle de materiais de acabamento e revestimento, entre outras.
A utilização de materiais de revestimento antichamas, assim como cortinas, tapetes e carpetes, e a frequente manutenção de instalações e equipamentos elétricos são algumas medidas que podem ser adotadas na atividade hoteleira, assim como medidas simples, como a proibição de fumar dentro de instalações do estabelecimento, principalmente nos quartos.
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