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O SPDA (Sistema de proteção contra descargas atmosféricas) é conhecido como para-raios e tem como objetivo diminuir ou impedir o impacto das descargas atmosféricas.

O que é SPDA?

Ele é utilizado para proteger prédios, tanques, pessoas, entre outros, contra descargas atmosféricas. Ele direciona e dissipa descargas atmosféricas por um caminho seguro até a terra, evitando danos em construções e/ou pessoas oriundos dessas descargas.

O sistema, embora possa nem sempre ser 100% eficiente, reduz consideravelmente esses riscos.

O SPDA é composto por um subsistema de captação, subsistema de aterramento, subsistemas de descidas, subsistema de equipotencialização e definições de distâncias de segurança. Sendo o subsistema de captação responsável por interceptar descargas atmosféricas. Já o subsistema de descidas conduz a corrente da descarga até o subsistema de aterramento que, escoa a corrente da descarga na terra.

Para que serve o SPDA?

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Brasil é país com maior incidência de raios no mundo. Aproximadamente 50 milhões caem em solo tupiniquim todos os anos, o que torna o SPDA extremamente importante.

Quais os componentes e os tipos de SPDA?

A norma de instalação do sistema é regulada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, através da NBR5419. 

Atualmente existem 3 métodos de dimensionamento: 

  • Método gaiola de Faraday (consiste na instalação de um sistema de captores que são formados por condutores horizontais, interligados na forma de malha. Esse método é muito utilizado para proteção de galpões e edifícios por conta da disposição dos cabos que se torna um receptor de descarga atmosférica. Quanto menor a distância entre os condutores da malha melhor a proteção);
  • Método de Franklin (este é limitado em função da altura e limite de proteção);
  • Método da esfera rolante ou fictícia (O objetivo é fazer com que os captores lançados impeçam que a esfera toque a edificação).

Quando é obrigatório o SPDA?

Depende das normas de cada local. Para verificar se é necessário ou não, consulta-se a legislação pertinente, incluindo a ABNT NBR 5419/2015 e as normas estaduais, tal como a do corpo de bombeiro. Através dos dados da edificação, pode-se averiguar a necessidade do SPDA e posteriormente definir qual tipo é melhor para o local (já o dimensionamento fica a cargo de um profissional habilitado). 

Por que pagar por um projeto de Para-Raios?

No Brasil ocorrem muitas descargas atmosféricas, na cidade Porto Real localizada no Rio de Janeiro, tem a maior incidência de raios por metro quadrado no país. Mesmo que a chance de você ser atingido por um raio seja de 1 em 600 mil, os raios matam em média 120 pessoas por ano no Brasil. 

Além deste impacto, há o prejuízo material, tendo em vista que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostra que cada raio custa ao Brasil, mais de 25 reais em equipamentos queimados que precisam ser substituídos.

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